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O Azul chegou!

25 Agosto 2008

Finalmente, depois de um ano correndo atrás de tudo, pisei em solo nórdico. Após uma tumultuada viagem, estou só na calmaria. A viagem foi péssima, sempre é, ainda não sei o que é mais difícil num avião: comer ou dormir. Deveria ser proibido por lei os tamanhos do acentos de um avião, é questão de direitos humanos, mals tratos… sabe… Bom, cheguei na espanha e nunca corri tanto na vida, a imigração foi bem tranquila, o cara só olhou pra mim com cara de bravo, falei que ia pra suécia e ele carimbou meu passaporte: Barajas, e a data. Fino! O aeroporto é grande demais, pegamos um metrô (dentro dele) para ir para o embarque, as plaquinhas que avisavam onde era nosso terminal mostrava os minutos embaixo, estávamos em cima da hora. Depois de meia hora correndo chegamos, e embarcamos a tempo, eu tinha certeza que ia perder o voo, já estava imaginando como seria dormir novamente em um aeroporto. Enfim, cheguei em Copenhagen e  avistei do avião a Öresundsbron (a ponte que liga a Dinamarca à Suécia) e o Turning Torso (o prédio torcido do Calatrava), no aeropoerto paguei 10 reais pra usar internet por meia hora, eu precisava do numero de telefone da familia que iria morar, e só tinha no email. Por sorte a Aline estava online e ligou para eles pra mim, eu nao fazia ideia de como ligar de orelhão. Peguei o primeiro trem e cheguei, 4 horas depois. Estava muito cansado e apesar das maravilhosas paisagens, ora via o mar, ora via florestas, não aguentei e dormi. Cheguei. Não tinha ideia de como o Lars (pai da família que moro) era, por sorte ele levou uma plaquinha com meu nome, vi de longe e já comecei a rir.

Era 8:30 da noite e estava bem claro, ele passou pelo centro para chegarmos em casa, e já fui vendo como é maravilhosa a cidade. Cheguei e já conheci a Lotta (a mãe) e o Simon (filho de 13 anos). O Mattias (de 18 anos) estava na balada, ele vai pra Austrália na quinta, então rola festas de despedida. Tem mais dois outros irmãos, mas eles já moram fora, um de 23 e outro de 25. Obviamente não lembro o nome deles. Mas são todos muito atenciosos e simpáticos, até o de 13 fala inglês. Meu quarto é ótimo e já estou me sentindo bem em casa.

Hoje acordei e não fazia idéia se era 8 da manhã ou 5 da tarde. Tive que ligar o computador para ver que horas eram, hehe, 11 da manhã. Levantei e e o Mattias estava na sala. Comprei um chip de celular, aqui custa cerca de 20 centavos o minuto para falar com qualquer número. Ele me levou para o centro da cidade, andamos por toda a Avenyn, que é a rua principal do centro, é lindo demais mas ainda não tirei fotos. Tem mais árvores do que casas, e muito mais gente a pé do que carros, muitos gramados, parques. Troquei meu dinheiro e fomos a um mercado, fiz uma bela compra de mantimentos. É tudo muito caro, um pacote de sal custa uns 3 reais, e o quilo de tomate ou maçã é mais de 5. A única coisa que foi mais barata que no Brasil foi sucrilhos, adoro! Acho que era uns 5 reais o pacotão grandão.

Finalmente colocaram internet para mim, é deseperador ficar sem. Quando fiquei sozinho aqui só assisti televisão, só passam séries americanas, tudo em inglês com legendas em sueco, aliás, oh linguinha difícil, afee… não entendo nada do que eles falam, mas vou aprender, hehe. Amanhã vou conhecer minha faculdade e tentar encontrar uns amigos que fiz antes de vir, pela internet.

A primeira impressão foi maravilhosa, o clima está agradável, é raro ter sol assim como está tendo. Já me mandaram aproveitar.